Bem o 1º post é sempre mais difícil. Mas vou me limitar a determinar algumas regras para o Blog e fazer comentários gerais. A princípio, ele será atualizado toda semana, sinceramente não sei quantas vezes, mas criando uma regra, todas sextas feiras ele será atualizado.
Esse Blog surgiu de uma idéia que tive após, receber nada mais do que 6 convites para apadrinhar casais em seus casamentos, que de alguma forma pude ajudar (e eles a mim, sem perceber). A partir de muitos erros (aliás, os últimos realmente mudaram o curso da minha vida), aprendi a como tratar uma mulher, desde uma grande amiga a um grande Afeurr. Mudando em mim conceitos machistas que eram visivelmente notados em minha personalidade, refletindo em minhas atitudes para um estado de total admiração da participação feminina em nossas vidas, aprendendo a valorizá-las e melhor desfrutando da companhia delas.
Mas, eis a pergunta que não cala: Quem realmente sabe lidar com as mulheres? Existe um manual? Será que poderíamos citar filósofos - depositários de sabedoria por definição, mas falidos no amor - ensinár-nos a tratá-las com o total respeito que lhes é digno? Muitas vezes achamos que sim, pois as mulheres, encontram neles inspiração para o amor. Mas a verdade nua e crua é: Nenhum dos mais antigos filósofos, os pré-socráticos, casou-se. O primeiro a dar tal passo foi Sócrates, que se casou com com Xantipa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Xantipa) e digamos que ele não tenha sido bem sucedido.
Platão, que tinha Sócrates como modelo, a esse respeito evitou seguir o seu exemplo, reivindicando porém, na República, igualdade de direitos para as mulheres, admitindo-as até no estudo da filosofia, entretanto a obra ilustrou somente uma utopia. Já no Timeu, afirmou Platão que as almas são originalmente masculinas. Seja como for, com as mulheres e no amor, os grandes filósofos em geral não se saem bem. Se ainda por cima iniciam uma relação amorosa, incorrem em desventuras, arrumaram incidentes graves e confusão: Abelardo&Heloísa, Nietzsche&Lou, Weber&Else, Schelder & suas inúmeras amantes, Heidegger com Hannah, Wittgenstein&Marguerite. Nem chega a ser o caso o caso de dar início à embaraçosa lista, equilibrada apenas em parte por algum “exempla in contrarium”: Schelling&Caroline, Comte&Clotilde, Simmel&Gertrud e Bataille&Laure.
Aristóteles, soube de fato conciliar a vida contemplativa e a vida conjugal: Casou-se com Pítias e teve uma filha com ela; Não apenas isso: após ficar viúvo, acolheu em sua casa outra mulher, Herpílis, que lhe deu um segundo filho, Nicômaco. Do afeto que relembrou ambas em seu testamento, deduz-se que as duas uniões foram felizes, pois pediu que os restos mortais da mulher fossem colocados junto aos seus e deixou parte da herança a Herípilis.
Mas infelizmente, mesmo aos "mestres daqueles que sabem", com o passa dos séculos teriam atribuído uma tradição denegratória, que difundiu bem menos edificante de suas relações com o outro sexo, prolongando assim o pesado fardo da tradição machista e os atávicos preconceitos contra as mulheres. Tanto é fato, que ainda hoje impera alguns pensamentos da sociedade (especificamente dos homens, pois estes a representam) extremamente machistas, como: "As qualidades de uma mulher chamam-se por fraquezas". Ou: "O homem é fácil de ser indagado, já a mulher não revela seu segredo, embora dificilmente guarde o dos outros". Ou ainda: “Com o matrimônio, a mulher torna-se livre, já o homem, perde a sua liberdade”. E finalizando: “As mulheres cultas usam os livros como um relógio, que carregam para mostrar que têm, embora muitas vezes ele esteja parado ou não corresponda ao Sol.”
Uma coisa é fato, quando Deus dividiu o sexo humano em duas partes, não fez o corte exatamente no meio. Em toda polaridade, a diferença entre o pólo positivo e o negativo não é puramente qualitativa, mas também quantitativa. Fazendo-se uma comparação, podemos notar adjetivos, que nós homens, não vemos, ou SIMPLESMENTE Ñ FAZEMOS QUESTÃO DE VER: Nota-se que os homens dificilmente alcançam a maturidade de sua razão antes dos 28 anos de idade, já a mulher aos 18; A simples observação da figura feminina já mostra que a mulher não foi destinada a grandes trabalhos físicos, e isso é sim uma vantagem; As mulheres não enxergam nas coisas mais do que realmente ali está, já nós quando temos as paixões acesas, facilmente aumentamos os fatos ou lhes acrescentamos algo imaginário; As mulheres são ótimas conselheiras, e é sempre bom consultá-las para termos um ponto de vista diferente do nosso, pois elas preferem vislumbrar sempre o caminho mais curto para atingir o objetivo e, sendo assim, vislumbram o que está mais perto.
Esse blog não tem a intenção de tornar as mulheres “semi-deusas”, e portanto intocáveis, mas sim dar-lhes o devido valor que, nós homens achamos ser de uso exclusivo nosso.
Att.
Joe Zacharski
{A Arte de Lidar com as Mulheres}
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